Testemunho de mais uma mãe.
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Testemunho de mais uma mãe.
Andreia interrompeu gravidez ás 19 semanas devido a anomalias genéticas no bebé. Nesta reportagem sente-se a dor imensa de uma mãe que perde um filho durante a gestação.
Contudo a Associação Projecto Artémis não pode ficar indiferente à desumanização que Andreia sentiu por parte de uma técnica de saúde. Estamos em pleno ano de 2021, e ao contrário do que muitos responsáveis hospitalares e responsáveis pelas equipas de obstetrícia e psicologia querem fazer parecer e teimam em contrariar, há desumanização nos serviços quando uma mãe está nos serviços devido a uma perda gestacional.
“ É tudo igual (o parto) mas sem epidural.... estava cheia de dores e chamo a enfermeira e a enfermeira abre-me as pernas eu ainda fico pior com as dores, com o toque que me faz... quando sai rebenta-me as águas e eu disse rebentaram-me as águas, e ela disse-me feche as pernas e não faça força porque não pode nascer aqui..(...) só pode entrar no bloco ás 20:30 por isso feche as pernas, arrancou-me o fio do pescoço e estava preocupada em arrumar o quarto. E ela estava sempre a dizer que não podia nascer.... e sempre a dizer para fechar as pernas....”
A A-PA está e estará sempre disponível para debater e reunir com os agentes necessários no Sistema Nacional de Saúde com o intuito de melhorar os serviços, trabalhar em parceria com os mesmo em prol de cuidados mais humanizados através de formação bem como de parcerias para apoio psicológico com as unidades hospitalares.
Iremos continuar a lutar pela dignificação do acompanhamento quer a nível físico quer a nível psicológico destes pais.
https://sic.pt/Programas/julia/videos/2021-04-30-Andreia-interrompeu-a-gravidez-as-19-semanas---Fazia-me-confusao-estar-a-olhar-para-uma-barriga-que-tinha-uma-vida-que-eu-ia-matar-daf68296?fbclid=IwAR0TbXjGhLynIeH5-0j-F_TK9MdSOMR7fgcuIhhIbcGQqVIW70OTOiq-XQw
Contudo a Associação Projecto Artémis não pode ficar indiferente à desumanização que Andreia sentiu por parte de uma técnica de saúde. Estamos em pleno ano de 2021, e ao contrário do que muitos responsáveis hospitalares e responsáveis pelas equipas de obstetrícia e psicologia querem fazer parecer e teimam em contrariar, há desumanização nos serviços quando uma mãe está nos serviços devido a uma perda gestacional.
“ É tudo igual (o parto) mas sem epidural.... estava cheia de dores e chamo a enfermeira e a enfermeira abre-me as pernas eu ainda fico pior com as dores, com o toque que me faz... quando sai rebenta-me as águas e eu disse rebentaram-me as águas, e ela disse-me feche as pernas e não faça força porque não pode nascer aqui..(...) só pode entrar no bloco ás 20:30 por isso feche as pernas, arrancou-me o fio do pescoço e estava preocupada em arrumar o quarto. E ela estava sempre a dizer que não podia nascer.... e sempre a dizer para fechar as pernas....”
A A-PA está e estará sempre disponível para debater e reunir com os agentes necessários no Sistema Nacional de Saúde com o intuito de melhorar os serviços, trabalhar em parceria com os mesmo em prol de cuidados mais humanizados através de formação bem como de parcerias para apoio psicológico com as unidades hospitalares.
Iremos continuar a lutar pela dignificação do acompanhamento quer a nível físico quer a nível psicológico destes pais.
https://sic.pt/Programas/julia/videos/2021-04-30-Andreia-interrompeu-a-gravidez-as-19-semanas---Fazia-me-confusao-estar-a-olhar-para-uma-barriga-que-tinha-uma-vida-que-eu-ia-matar-daf68296?fbclid=IwAR0TbXjGhLynIeH5-0j-F_TK9MdSOMR7fgcuIhhIbcGQqVIW70OTOiq-XQw
Sofia Brito Clara e toia Gil gostam desta mensagem
Re: Testemunho de mais uma mãe.
É completamente surreal e desumano! Não há palavras para definir tamanha falta de empatia e respeito.
Joana Leal-
Número de Mensagens : 9
Idade : 38
Localização : Açores, ilha Terceira
Data de inscrição : 17/05/2021
Reputação : 1
Pontos : 1087
Artémis Online gosta desta mensagem
Re: Testemunho de mais uma mãe.
Ainda temos um longo caminho para percorrer..
Estas vivências, realmente, não deveriam acontecer mas são elas que nos fazem lutar todos os dias e acreditar que podemos fazer a diferença.
Lamentamos muito que ainda aconteçam estas situações...
Um dos objetivos desta nossa Associação é realmente ensinar a comunidade a fazer diferente, por isso, unimo-nos a vocês, pais, para falarmos sobre o tema, darmos voz ao amor que vive para sempre nos vossos/nossos corações, mudarmos a forma como a sociedade encara esta experiência da perda gestacional, que por si só é tão violenta e dilacerante... Aos poucos, vamos ganhando visibilidade e, sem sombra de dúvida, iremos, todos juntos, mudar os cuidados que recebemos nos hospitais e fora deles.
Que este lugar de partilha seja, cada vez mais, um lugar para nos fortalecermos e, através da troca das nossas experiências, possamos aprender e fazer melhor daqui em diante, todos nós (enfermeiros, médicos, pais, famílias, amigos, vizinhos e desconhecidos incluídos).
Muita força para todos e um abraço que aconchega para todos
Estas vivências, realmente, não deveriam acontecer mas são elas que nos fazem lutar todos os dias e acreditar que podemos fazer a diferença.
Lamentamos muito que ainda aconteçam estas situações...
Um dos objetivos desta nossa Associação é realmente ensinar a comunidade a fazer diferente, por isso, unimo-nos a vocês, pais, para falarmos sobre o tema, darmos voz ao amor que vive para sempre nos vossos/nossos corações, mudarmos a forma como a sociedade encara esta experiência da perda gestacional, que por si só é tão violenta e dilacerante... Aos poucos, vamos ganhando visibilidade e, sem sombra de dúvida, iremos, todos juntos, mudar os cuidados que recebemos nos hospitais e fora deles.
Que este lugar de partilha seja, cada vez mais, um lugar para nos fortalecermos e, através da troca das nossas experiências, possamos aprender e fazer melhor daqui em diante, todos nós (enfermeiros, médicos, pais, famílias, amigos, vizinhos e desconhecidos incluídos).
Muita força para todos e um abraço que aconchega para todos
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